Em regra, costumo torcer para times brasileiros em confrontos internacionais. Mas dessa vez, confesso que torci contra o Inter. Aliás, o que me levou a tal atitude foi a mesma razão que os levou ao fracasso: a soberba! Torcedores, jornalistas, jogadores, treinadores, enfim, todos afirmando expressamente ou dando indicativos diretos de que o Inter era favorito contra o Mazembe. Achei desnecessário. Fosse só essa a afirmação não haveria muito problema, afinal o time representava a República Democrática do Congo (?), que nenhuma tradição tem no futebol!!! Ocorre que muitos afirmaram que o Inter de Porto Alegre podia jogar "de igual pra igual"contra a própria Internazionale de Milão. Um despropósito. Ufanismo barato! Um descalabro futebolístico! Alegaram que agora o Internacional também era campeão mundial, tinha um time de respeito e o seu xará italiano estava em crise.. Risível. O jogo foi fácil: 2x0. Me lembrou a final da Copa de 98 quando assistimos atônitos a uma França até então desacreditada desbancar o todo podero Brasil...Mas, me digam, alguém acreditou que um time com Renan no gol, Nei na lateral direita (risos), Wilson Matias de volante e Alecsandro no ataque era melhor que Júlio César, Maicon, Lucio, Samuel, Snejeider, Coutinho, Milito e Etoo ??? Espero que agora os colorados caiam na real e percebam que seu time é apenas RAZOÁVEL e só! Sobre a final, me cobrem: O Mazembe vai aprontar e se tornar o primeiro campeão mundial africano de futebol ! Por quê? Porque sabem que são inferiores e por isso vão correr por dois, coisa que o outro Inter não fez!
É por essa e outras que o Renato Gaúcho está rindo à toa...
Abs
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
quarta-feira, 8 de dezembro de 2010
Estar certo, na hora errada, o torna...ERRADO!
Andrés Sanchez é um falastrão.
Descendente de Espanhois, se criou no CEAGESP, vendendo frutas e verduras. Frequenta o Parque São Jorge desde os 10 anos. Hoje em dia, é um empresário de sucesso, a ponto de ser mantenedor de programas assistenciais, em parceria com entidades como UNICEF, Pastoral da Criança, dentre outras.
Sangue quente, popular, não-polido, torcedor, mal-educado, apaixonado. Não importa a ordem.
Presidente que conseguiu dar uma guinada na história do maior clube do Brasil. (Me entreguei.) Trouxe um tal Ronaldo, que banca o time trazendo patrocínios. Deu CT, dará estádio, e com isso mais títulos virão e com maior facilidade. Não que isso (título), importe para nós.
Mas o que fez, na pitoresca festa de premiação da CBF. Foi de, no mínimo, uma deselegância muito grande.
TODOS sabemos que o Fluminense Football Club teve uma década de 90 pavorosa, com diversos rebaixamentos e com virada de mesa, manchando sua gloriosa história. Chegando ao fundo do poço, que é a 3ª divisão (o que para Clubes Paraenses, hoje é motivo de orgulho para um, e sonho, quase utópico, para outro) em 1999. Jogou e sagrou-se campeão, diga-se de passagem.
Então veio a Copa João Havelange, organizada pelo Clube dos 13, e seus famigerados módulos. O Fluminense, vulgo "Nense" fez a 3ª melhor campanha na 1ª fase e chegou às oitavas-de-final, sendo eliminado, inesperadamente, pelo São Caetano, do varzeano Adhemar. Essa campanha lhe rendeu um alçamento para a Série A.
"No ano seguinte, o correto seria o Fluminense jogar a Série B. Não jogou, deveria jogar." Palavras do maior tricolor que eu conheço, meu amigo, Marcel Cezar.
Nos anos seguintes de Campeonato Brasileiro o Flu alternou boas e más campanhas. E o título, merecido de hoje, veio, na arrancada histórica de 2009. Mas essa história todo mundo sabe, e como está recente, todo mundo se lembra.
Voltando para o Teatro Municipal...A festa era do Flu, era no Rio de Janeiro, havia muitos torcedores tricolores.
O presidente Corinthiano, ao discursar, parabenizou o ABC, o Bahia, dizendo que subiram pela porta da frente como o seu Corinthians fez em 2008. Falou alguma mentira? Não.
Mas....Andrés alfinetou com uma indireta horrorosa, foi deselegante, se mostrou um mau-perdedor. Comprou briga com uma torcida fantástica, de um clube glorioso.
Um dia ele iria falar isso mesmo, pois tem a língua maior que a boca, mas custava esperar 1 dia? Chamar uma coletiva no PSJ, e dizer isso, ou aquilo. Chorar um pouco e jogar uma pá de cal nesse "CENTENADA", anunciando uma contratação bombástica, ou simplesmente dando mais uma "comida de cu" nos "bambi", como lhe é de costume.
Mas, falar a coisa certa e ser sincero, no momento errado, lhe tirou a razão. E as vaias foram bem dadas!
Presidente, esse negócio de chororô, de dossiê, de dvd, de xilique é coisa de time pequeno. Que se preocupa mais com os outros. Aqui é Corinthians! E só sabe o que é, quem é.
O Corinthians é, realmente, maior que isso tudo.
Abs,
Igor Picanço
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